O conceito T-Shaped: os multidisciplinares e o mercado de trabalho

Bom, a essa altura das evoluções tecnológicas e mudanças na forma como nos comunicamos, nada mais natural do que notar alterações nas próprias dinâmicas de trabalho, certo? As empresas mais antenadas às tendências passaram a buscar um tipo de colaborador que vai além daquele que é contratado para resolver um problema pontual: elas buscam os profissionais multidisciplinares.

Se você nunca ouviu falar em profissionais multidisciplinares, calma, eu vou te explicar: profissionais multidisciplinares são pessoas que possuem especialização em determinada área mas que também têm conhecimentos diversos em outras áreas de atuação. É o chamado conceito T-Shaped ou, em bom português, Modelo T.

Conceito T-Shaped

O nome é inspirado no formato da letra T, onde a haste vertical representa a sua esfera de especialização, enquanto a horizontal simboliza as demais áreas sobre as quais se tem conhecimento. Por exemplo: você se formou em comunicação, mas também tem noções de designs, relações públicas, fotografia, marketing, entre outras coisas.

A metáfora do Modelo T é simples e interessante: imagine que os profissionais de uma empresa são a própria letra T. Se pusermos todos enfileirados lado a lado, as hastes horizontais de cada um acabam conversando entre si. Ou seja, as habilidades multidisciplinares se complementam e é justamente isso esse tipo de relação que as empresas têm buscado quando pensa em contratar novos colaboradores.

Agora me diz uma coisa: você consegue ver as conexões entre profissionais multidisciplinares e pessoas multipotenciais?

Multidisciplinares e multipotenciais

Profissionais multidisciplinares são multipotenciais por excelência, assim como nós. São os questionadores, criativos, fora da caixa, abertos a novos desafios e adaptáveis a mudanças.

É justamente esse perfil de pessoas que as empresas têm buscado: pessoas que tenham criatividade para resolver problemas nas mais diversas situações e, claro, sejam suficientemente flexíveis para se adaptarem a mudanças repentinas, usando suas diversas habilidades conhecimentos para isso.

A valorização hoje está muito mais voltada àqueles que apresentam autonomia para tomar atitudes, liderar projetos, chegar com novas ideias e colocá-las em ação — bem diferente daquele profissional direcionado, que recebe e cumpre ordens sem ter muitas chances de sair dessa dinâmica de “manda/obedece”.

Naturalmente, as empresas não podem ficar apenas no discurso. Elas devem oferecer os meios necessários para que os multidisciplinares (multipotenciais?) sejam capazes de exercer toda a sua versatilidade e, mais do que isso, promover a integração entre os demais colaboradores que também têm aptidões diversas — se a empresa não fomentar essa relação, corre o risco de contar apenas com as especialidades individuais de cada um e, assim, desperdiçar os demais conhecimentos.

O conceito T-Shaped: os multidisciplinares e o mercado de trabalho.

Minha dica?

Se você está buscando um trabalho melhor ou até mesmo recolocação no mercado de trabalho, procure exaltar no seu currículo não apenas as suas atuações em sua área de expertise, mas também os seus conhecimentos em diversas áreas ou mesmo os seus superpoderes multipotenciais.

Reflita sobre todas as suas aptidões e faça com que as pessoas saibam disso. Afinal, tem um monte de gente lá fora buscando desesperadamente pessoas como você para acompanhá-las e ajudá-las nas batalhas profissionais do dia-a-dia. Permita que elas saibam do que você é capaz.

Gostou desse artigo? Me conta nos comentário abaixo.

Quer receber mais conteúdos como esse? Participe do nosso canal no telegram clicando AQUI e acompanhe as nossas postagens diárias no instagram clicando AQUI.

Beijos, Carol

Veja também: O que o Vale do Silício me ensinou sobre sonhos e multipotencialidade.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *